O Ministério taiwanês afirmou que está pronto para defender a sua segurança nacional e que não buscará conflitos, mas está disposto a enfrentá-los se necessário. As autoridades taiwanesas também destacaram que as ações da China minam a paz e a estabilidade regionais.
Pequim anunciou os exercícios marítimos e aéreos que cercariam a ilha e se aproximariam de vários territórios taiwaneses. O objetivo, segundo a cúpula militar chinesa, é punir os atos separatistas e enviar um aviso contra a interferência de forças externas.
O professor e analista Zhang Chi, da Universidade Nacional de Defesa de Pequim, comentou que os exercícios visam impor um bloqueio econômico à ilha, cortando o acesso ao porto de Kaohsiung, estrategicamente importante para Taiwan. Em resposta, a Guarda Costeira de Taiwan mobilizou sua frota e o Exército foi colocado em prontidão, com caças da força aérea taiwanesa sendo mobilizados.
A tensão entre China e Taiwan tem aumentado nos últimos anos, especialmente desde que o governo de Tsai Ing-wen assumiu em 2016. O atual presidente, Lai Ching-te, é considerado um “separatista perigoso” por Pequim. As relações entre os dois países foram impactadas pelas posições pró-democracia e separatistas dos líderes taiwaneses.
Os acontecimentos na região podem ter consequências econômicas significativas, considerando a importância de Taiwan na produção mundial de chips e no comércio internacional. As tensões entre China e Taiwan continuam a preocupar a comunidade internacional devido ao potencial impacto global desses conflitos.