Herdeiros de Maradona tentam impedir venda de “Bola de Ouro” obtida na Copa do Mundo de 1986 em meio a polêmicas

A venda de uma “Bola de Ouro” obtida por Diego Armando Maradona em 1986 como o melhor jogador da Copa do Mundo do México está causando polêmica. Os herdeiros do lendário craque argentino solicitaram a interrupção do leilão, marcado para o dia 6 de junho, promovido pela casa de leilões Aguttes.

O troféu teria sido roubado em 1989 durante um assalto a um banco em Nápoles, cidade italiana onde Maradona era adorado, de acordo com os cinco herdeiros. Eles alegaram que o prêmio deveria ser devolvido à família do jogador, bem como ao povo argentino.

A disputa chegou aos tribunais, onde os advogados da família de Maradona buscaram reverter a venda que estava programada para ocorrer em Neuilly-sur-Seine, região nobre nos arredores de Paris. Por outro lado, os representantes da casa de leilões e do vendedor do troféu questionaram a veracidade do roubo, alegando que a família nunca apresentou provas de uma denúncia.

O diretor da Aguttes, Maximilien Aguttes, afirmou que a história em torno da “Bola de Ouro” é bastante peculiar. Segundo ele, o troféu teria sido esquecido por Maradona no Lido, um famoso cabaré parisiense, na noite da cerimônia de premiação. Posteriormente, um antiquário adquiriu o troféu em um leilão de sucata em 2016.

A decisão sobre a continuidade da venda da “Bola de Ouro” será tomada pelo tribunal de Nanterre em 30 de maio. Enquanto isso, o Ministério Público confirmou que uma denúncia foi apresentada paralelamente à jurisdição penal. A polêmica envolvendo este troféu histórico continua gerando debates acalorados entre as partes envolvidas.

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