No entanto, o estudo destaca que é necessário analisar com cautela os dados das últimas semanas no Rio Grande do Sul, devido à situação atual do estado, onde as condições climáticas têm impactado a capacidade de atendimento e os registros eletrônicos de novos casos de SRAG.
Entre as crianças pequenas, a incidência e a mortalidade pelo VSR permanecem elevadas, e outros vírus respiratórios como o rinovírus, influenza A e covid-19 também têm sido destacados como causadores de SRAG nessa faixa etária.
A Fiocruz ressalta que os idosos continuam exigindo atenção, com mortalidade semelhante entre idosos e jovens nas últimas oito semanas, com destaque para casos de covid-19 e influenza A nesse grupo. O coordenador do InfoGripe, Marcelo Gomes, destaca que já há sinais de desaceleração das internações em algumas regiões do país.
Gomes também enfatiza a importância da vacinação contra a influenza A neste momento, bem como o uso de máscaras adequadas, especialmente para os moradores do Rio Grande do Sul devido às condições climáticas. Ele reforça que a vacina e os cuidados são fundamentais para evitar o agravamento dos quadros respiratórios, principalmente com a queda das temperaturas no estado.
Nas últimas semanas epidemiológicas, a prevalência de casos positivos para vírus respiratórios foi maior para o VSR, seguido pela influenza A, Sars-CoV-2/Covid-19 e influenza B. Entre os óbitos, a presença desses mesmos vírus foi mais significativa para a influenza A e a covid-19, evidenciando a gravidade dessas infecções respiratórias.