Mãe que matou bebê com “chumbinho” deu leite para cortar efeito do veneno antes de esconder corpo da criança no freezer.

Na última quarta-feira, um caso chocante abalou a cidade de Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife (RMR). Uma mulher de 27 anos foi presa após matar a própria filha, uma bebê de 10 meses, utilizando veneno conhecido como “chumbinho”. O crime bárbaro deixou a população perplexa e gerou uma investigação que chocou até mesmo as autoridades policiais.

Segundo relatos, a mãe afirmou em depoimento no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) que deu leite para a criança logo após administração do veneno, na tentativa de cortar o efeito da substância tóxica. Ainda mais perturbador foi o fato de que ela guardou o corpo da bebê em um freezer por um mês, descongelando-o todas as noites para chorar sobre o cadáver.

A mulher permaneceu detida na unidade policial durante a noite e, na manhã seguinte, foi conduzida à audiência de custódia. Durante a sessão, sua prisão em flagrante foi convertida em preventiva e ela será encaminhada à Colônia Penal Feminina Bom Pastor, no bairro da Iputinga, Zona Oeste do Recife, para responder pelos crimes de homicídio qualificado e ocultação de cadáver.

De acordo com as primeiras informações da polícia, o crime teria sido cometido um mês antes da descoberta, e a mulher mantinha o corpo escondido na geladeira de sua própria casa. Ela admitiu ter dado o veneno diretamente na boca da criança, mas não conseguiu evitar a morte da pequena.

A avó da criança, mãe da suspeita, revelou à imprensa detalhes assustadores sobre os últimos momentos da bebê. Segundo ela, a filha entregou um frasco de “chumbinho” confessando o crime e ameaçando também matar o outro filho, de 7 anos, e tirar a própria vida. Ela descreveu como a mulher retirava o corpo do congelador diariamente para chorar e o devolvia antes de sair para o trabalho.

A Polícia Civil continua investigando o caso e afirmou que as apurações seguirão até que todos os fatos sejam esclarecidos. A população aguarda por justiça e busca compreender como uma mãe pode cometer um ato tão cruel contra seu próprio filho.

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