Durante a coletiva, a ministra destacou que o socorro ao Rio Grande do Sul poderá ter reflexos na relação entre a dívida e o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. No entanto, ela reforçou que isso não afetará o arcabouço fiscal e a meta de superávit primário, uma vez que as medidas de crédito extraordinário estão excluídas desses resultados.
Na quarta-feira, o governo divulgou um boletim bimestral com a revisão das receitas e despesas, apresentando uma piora na projeção do déficit para o ano, que passou de R$ 9,3 bilhões para R$ 14,5 bilhões, sem considerar os R$ 13 bilhões destinados ao Rio Grande do Sul.
Apesar do resultado negativo, a ministra enfatizou que o déficit ainda está dentro do intervalo da meta estabelecida. Ela reiterou que a meta do governo para 2024 é de resultado neutro, demonstrando comprometimento com a estabilidade fiscal.
Simone Tebet também comentou sobre o pacote de medidas de estímulo para a recuperação econômica do Rio Grande do Sul e como essas ações podem impactar positivamente na reconstrução do estado e no crescimento do país. Ela ainda mencionou a expectativa de anunciar medidas de socorro à indústria do estado, lideradas pelo Ministério da Fazenda, até a próxima sexta-feira, dia 31.
Em resumo, a ministra do Planejamento tranquilizou o mercado quanto aos efeitos da crise no Rio Grande do Sul e reforçou o compromisso do governo em manter a estabilidade fiscal e econômica do país.
