Parada do Orgulho LGBT+ de São Paulo completa 28 anos de resistência e luta pelos direitos da comunidade LGBTQIA+ nas ruas

A Parada do Orgulho LGBT+ de São Paulo, que acontece anualmente na Avenida Paulista, está prestes a celebrar sua 29ª edição no dia 2 de junho. O evento, que teve início em 1997, quando a icônica drag queen Kaká di Polly se deitou no chão em protesto contra a repressão policial à comunidade LGBT+, se tornou ao longo dos anos o maior do mundo, reunindo milhões de pessoas a cada ano.

Com uma programação extensa e diversificada, a Parada do Orgulho LGBT+ de São Paulo cresceu tanto em tamanho quanto em conteúdo, contando com a presença da Feira Cultural da Diversidade, que este ano será realizada no Memorial da América Latina, e ainda com a estreia da Corrida do Orgulho LGBT+, marcada para o Parque Villa-Lobos. Além disso, um edital de apoio às pequenas paradas LGBT+ em outras cidades brasileiras está previsto para o segundo semestre.

Mesmo com toda a festividade e alegria presentes na Parada, o evento não perde sua essência política e combativa. Este ano, em meio às eleições municipais, o tema da Parada será “Basta de Negligência e Retrocesso no Legislativo. Vote Consciente por Direitos da População LGBT+”, com o intuito de denunciar a inércia do Congresso Nacional em relação às pautas da comunidade.

Nelson Matias Pereira, presidente da Parada do Orgulho LGBT+ de São Paulo, ressaltou a importância do evento como um movimento social que permanece forte ao longo dos anos. Ele destacou a necessidade de pressionar o Legislativo a criar e aprovar leis que garantam os direitos da população LGBT+, citando a questão do casamento igualitário e da LGBTfobia como pontos de preocupação.

Além das pautas políticas, a Parada também marca presença em questões sociais, como a sustentabilidade, com a instalação de ecopontos ao longo da Avenida Paulista e da Rua da Consolação para recolhimento de resíduos e o plantio de árvores para compensar as emissões de CO2. A programação musical conta com a presença de artistas como Pabllo Vittar, Sandra de Sá, Banda UÓ e Ludmillah Anjos.

Em um momento de luta por direitos e visibilidade, a Parada do Orgulho LGBT+ de São Paulo se mantém como um marco de resistência e celebração da diversidade, promovendo inclusão e representatividade para a comunidade LGBT+. Para mais informações sobre o evento, acesse o site oficial da Parada do Orgulho LGBT+ de São Paulo.

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