De acordo com o pedido encaminhado ao ministro Alexandre de Moraes, relator do caso no STF, a PF identificou indícios de desvio de recursos de emendas parlamentares com o objetivo de obter vantagens ilícitas por parte do deputado. Esses indícios foram encontrados em celulares e computadores apreendidos durante uma operação que resultou na prisão de Chiquinho Brazão, seu irmão Domingos Brazão – conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro – e do ex-delegado de polícia civil Rivaldo Barbosa, todos acusados de envolvimento no caso Marielle.
Diante da gravidade dos indícios de possíveis crimes contra a administração pública praticados por parlamentares federais no exercício de seus mandatos, a Polícia Federal considerou essencial a autorização de abertura de inquérito para investigar tais condutas junto ao STF. O pedido agora aguarda análise por parte do ministro Alexandre de Moraes, sem uma data definida para a decisão.
A reportagem da Agência Brasil tentou contatar a defesa de Chiquinho Brazão para comentar sobre o assunto, porém aguarda retorno. A situação do deputado permanece complexa e cercada por denúncias, reforçando a importância da investigação e da decisão do STF diante dos novos elementos apresentados pela Polícia Federal. O desenrolar desse caso continuará sendo acompanhado com atenção pela população e pela imprensa.