Segundo informações da PF, os indícios que embasam o pedido de abertura do inquérito foram encontrados em celulares e computadores apreendidos durante uma operação que resultou na prisão de Chiquinho, juntamente com seu irmão Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro, e o ex-delegado de polícia civil Rivaldo Barbosa, em março deste ano, sob a acusação de participação no assassinato de Marielle.
Diante da robustez dos indícios de crimes contra a administração pública, possivelmente cometidos por parlamentares federais no exercício de seus mandatos, a PF considerou necessário o pedido de autorização para a abertura do inquérito perante o STF. O ministro Alexandre de Moraes foi designado como relator do caso e será responsável por analisar a solicitação, porém, ainda não há uma data definida para a decisão.
A reportagem entrou em contato com a defesa de Chiquinho Brazão, porém, até o momento, não houve retorno. A situação do deputado federal está cada vez mais delicada, e as investigações continuam avançando para esclarecer os possíveis desvios de recursos públicos cometidos. A sociedade aguarda por justiça e transparência nas apurações deste caso que chocou o país.