Os alvos da operação são suspeitos de liderarem uma organização criminosa nos municípios do Rio de Janeiro, Nilópolis e Mesquita, incluindo um servidor do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Além dos mandados de prisão, estão sendo cumpridos nove mandados de busca e apreensão, com o intuito de recolher provas que ajudem a desarticular o esquema.
Segundo a Polícia Federal (PF), o grupo utilizava procuradores que se apresentavam, com documentos falsos, como representantes legais de pessoas fictícias ou já falecidas. O dinheiro dos benefícios previdenciários era depositado em contas abertas por esses procuradores, que posteriormente realizavam saques utilizando cartões magnéticos.
A primeira fase da Operação Metamorfose foi deflagrada em abril do ano passado, quando foram cumpridos 19 mandados de prisão preventiva contra acusados de receber benefícios previdenciários de forma fraudulenta. Agora, com a segunda fase, a PF busca desestruturar a atuação da organização criminosa, impedindo que continuem agindo em prejuízo do INSS e dos aposentados e pensionistas.
A investigação revelou que, através do esquema fraudulento, os criminosos obtiveram vantagens ilícitas, causando um grande prejuízo aos cofres públicos. A PF reforça seu compromisso em combater práticas ilegais que prejudicam a seguridade social e promete continuar atuando de forma incisiva para coibir a atuação de grupos criminosos que atuam em fraudes contra a Previdência Social.