A morte do presidente, que era visto como um possível sucessor do guia supremo Ali Khamenei, gerou comoção e tristeza em toda a nação. A queda do helicóptero durante uma viagem para inaugurar uma barragem na fronteira com o Azerbaijão também resultou na morte de outros sete ocupantes, incluindo o ministro das Relações Exteriores do Irã.
As autoridades de Mashhad tem se mobilizado para preparar a cidade para o sepultamento de Raisi, com retratos gigantes, bandeiras pretas e símbolos xiitas enfeitando as ruas. O clima na segunda maior cidade do país é de luto e despedida.
Diversos líderes estrangeiros compareceram às homenagens, incluindo o presidente tunisiano e o emir do Catar, destacando a importância de Raisi não apenas para o Irã, mas para a região como um todo. No entanto, a ausência de representantes da União Europeia ressalta as tensões entre Teerã e o Ocidente.
Com a nomeação de um presidente interino e a designação de um novo ministro das Relações Exteriores, o Irã agora se prepara para as eleições que devem ocorrer em junho. A incerteza sobre quem irá substituir Raisi paira sobre o país, mas o processo democrático seguirá seu curso a partir do final de maio.
Assim, o Irã se despede de um líder importante e se prepara para um novo capítulo em sua história política. Ebrahim Raisi deixará para trás um legado e uma lembrança forte na memória de seu povo e de todos que o conheceram.