Os habitantes de Pozzuoli sempre viveram sob a ameaça do “bradisismo”, um fenômeno que provoca movimentações no solo, deformações e tremores leves. No entanto, na última segunda-feira, um terremoto de magnitude 4,4 atingiu a região, sendo o mais forte dos últimos 40 anos. Esse evento gerou pânico na população, resultando em danos leves, evacuações e abalando a confiança nas medidas de emergência estabelecidas.
Desde então, a sequência de tremores não parou, mantendo os moradores em constante estado de alerta. Escolas foram fechadas, residências foram danificadas e famílias tiveram que ser desalojadas. O Instituto Nacional de Geofísica e Vulcanologia (INGV) identificou uma série de tremores na região, o que gera preocupações sobre a possibilidade de eventos sísmicos mais intensos no futuro.
Diante desse cenário caótico, o prefeito de Pozzuoli, Gigi Manzoni, tentou tranquilizar a população, garantindo que estão sendo tomadas medidas para garantir a segurança de todos. No entanto, especialistas alertam que a situação dos Campos Flegreos é mais grave do que se imagina. Com 24 crateras vulcânicas ativas, a região representa um perigo iminente, podendo desencadear crises vulcânicas devastadoras.
Diante desse panorama assustador, a primeira-ministra Giorgia Meloni deve aprovar um pacote de ajuda para lidar com a crise em Pozzuoli. Enquanto isso, os moradores continuam vivendo sob a incerteza e o medo de uma possível catástrofe natural que poderia mudar suas vidas para sempre. As autoridades locais estão em alerta máximo e os preparativos para evacuações e simulacros de emergência são fundamentais para garantir a segurança da população diante da ameaça iminente dos Campos Flegreos.
