O adolescente, caçula de quatro irmãos, foi adotado aos 8 anos de idade, quando morava em Campo Grande, também na Zona Oeste. O irmão mais velho, de 19 anos, lamentou o ocorrido e revelou detalhes sobre a personalidade agressiva do adolescente. Em entrevista, o irmão mencionou que o rapaz era ciumento com seus pertences e tinha explosões de agressividade quando contrariado.
Os vizinhos e amigos do casal ainda não conseguiam acreditar no que aconteceu. Relataram que o casal era composto por pessoas felizes, amorosas e dedicadas. Mesmo após a adoção do adolescente, havia sinais de que ele não estava feliz com a situação, apesar de receber amor dos pais.
Uma adolescente que estudou com o assassino confesso descreveu o jovem como temperamental e propenso a ataques impulsivos. A comunidade local ficou abalada com a trágica notícia, questionando como um crime tão brutal poderia ocorrer ali.
A polícia trabalha na apuração dos fatos e na busca pela motivação por trás dos assassinatos. O adolescente foi apreendido em flagrante e está sob custódia, aguardando os desdobramentos da investigação. A tragédia envolvendo essa família deixou um rastro de horror em Jacarepaguá, um bairro que agora vive sob a sombra dessas mortes inexplicáveis.