América Central enfrenta surto de dengue com 35 mortos; países decretam estado de emergência devido à doença transmitida pelo Aedes aegypti.

A situação da dengue na América Central tem preocupado as autoridades de saúde da região, com ao menos 35 mortes já registradas este ano. A Guatemala é o país mais afetado, com 12 óbitos e mais de 18 mil casos confirmados desde o início do ano, um aumento significativo em relação ao mesmo período de 2023. Mais de metade dos pacientes são crianças menores de 15 anos.

Em Honduras, o cenário não é muito diferente, com 16.400 casos e 11 mortes contabilizadas em 2024, levando o governo a decretar estado de alerta máximo. Já no Panamá, o Ministério da Saúde reportou 4.479 casos e 12 óbitos.

Outros países como Costa Rica, El Salvador e Nicarágua, embora não tenham anunciado mortes até o momento, também enfrentam um aumento nos casos de dengue.

Diante desse cenário, as autoridades estão intensificando as ações de combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença, por meio de grandes fumigações em várias localidades desses países. Na Guatemala, o governo decretou emergência de saúde nacional em 30 de abril, demonstrando a gravidade da situação.

A Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) alertou que a América Latina e o Caribe devem enfrentar a pior temporada de dengue este ano, favorecida pelo fenômeno El Niño e pelas mudanças climáticas em curso.

Com a preocupação em conter a propagação da doença, é fundamental que a população esteja atenta às medidas preventivas e aos sintomas da dengue, além de seguir as orientações das autoridades de saúde para evitar a proliferação do mosquito vetor. A união de esforços é essencial para controlar essa epidemia e proteger a saúde da população da América Central.

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