O governo brasileiro, por meio do Itamaraty, expressou profunda tristeza e consternação com a morte de Michel Nisembaum e pediu a imediata liberação de todos os reféns e a busca por negociações visando um cessar-fogo na região.
Michel Nisembaum, natural de Niterói (RJ), tinha se mudado para Israel aos 12 anos e trabalhava como guia turístico no país. Ele foi levado como refém pelo Hamas durante um ataque terrorista em outubro, quando saiu de sua casa em Sderot para buscar a neta em uma base militar, porém, nunca chegou ao local.
Seu corpo foi encontrado em Jabaliya, ao norte do enclave, em uma operação conjunta com os serviços de inteligência israelenses. Michel Nisembaum deixa duas filhas e seis netos.
Além do brasileiro, os corpos do franco-mexicano Orión Hernández Radoux e do israelense Hanan Yablonka foram encontrados na operação. Outras cerca de 100 pessoas continuam como reféns do Hamas, de um total de aproximadamente 250 sequestradas.
O Brasil, juntamente com outros 17 países, havia assinado um apelo ao Hamas pela libertação imediata dos reféns. A diplomacia israelense vinha cobrando nos bastidores essa ação dos terroristas.
A morte de Michel Nisembaum gerou comoção e solidariedade do governo brasileiro, que reiterou sua condenação aos atos terroristas do Hamas e expressou condolências à família e amigos da vítima, assim como ao povo de Israel.
Essa triste situação reafirma a necessidade de esforços internacionais pela paz na região e pela libertação dos reféns ainda mantidos em cativeiro.
