O porta-voz do Ministério da Defesa, Wu Qian, alertou que as ações de Lai são como “brincar com o fogo”, e que a China estaria pronta para reforçar suas medidas caso o movimento que apoia a independência de Taiwan continue provocando. Essas declarações foram feitas durante as grandes manobras militares que a China iniciou ao redor de Taiwan, exercícios que foram interpretados como uma escalada da pressão militar sobre a ilha.
A Guarda Costeira de Taiwan denunciou a entrada de navios chineses em águas restritas do território taiwanês por oito vezes este mês, o que tem gerado tensões no local. Diante dessa escalada, as Nações Unidas pediram moderação e os Estados Unidos instaram a China a agir com cautela.
A relação entre China e Taiwan é historicamente conturbada, com Pequim reivindicando soberania sobre a ilha e não descartando o uso da força para retomar seu controle. Taiwan, por sua vez, possui governo, exército e moeda própria, desfrutando de relações diplomáticas oficiais com apenas 12 países, mas exerce influência na economia mundial.
Os exercícios militares chineses incluíram a simulação de ataques a alvos estratégicos em Taiwan, demonstrando a disposição do país em evitar a independência da ilha. As imagens divulgadas pelo Exército chinês mostram soldados em ação e aviões decolando em uma clara demonstração de força.
Diante desse contexto tenso, a comunidade internacional observa com preocupação a escalada militar entre China e Taiwan, na esperança de que um conflito armado possa ser evitado. Enquanto isso, a China segue firme em seu propósito de manter a “unificação” do país, mesmo que isso signifique uma confrontação direta com Taiwan.