A pesquisa revelou que, dos que receberam pelo menos uma dose, 90,8 milhões eram homens (93%) e 97,5 milhões eram mulheres (94,8%). Nas áreas urbanas, 94,2% da população vacinável recebeu pelo menos uma dose, em comparação com 92,3% nas áreas rurais. A região Sudeste liderou com a maior proporção de pessoas vacinadas (95,9%), seguida pelo Nordeste (94%), Sul (93,1%), Centro-Oeste (91%) e Norte (88,2%).
Quanto à faixa etária de 5 a 17 anos, 84,3% já haviam recebido pelo menos duas doses da vacina, sendo que a maioria completou o esquema vacinal primário com duas doses. Já entre os adultos, 76,9% haviam recebido pelo menos três doses, com 42,4% tendo tomado quatro ou mais doses até o primeiro trimestre de 2023.
Os motivos citados para a não conclusão do esquema vacinal incluem esquecimento, falta de tempo, desconfiança na vacina, medo de reações adversas e intervalo inadequado para a próxima dose. No entanto, o estudo ressalta a importância da vacinação completa para garantir a eficácia da proteção contra a covid-19.
Em relação aos não vacinados, a pesquisa apontou que 11,2 milhões de pessoas ainda não haviam recebido nenhuma dose da vacina até o primeiro trimestre de 2023, representando 5,6% da população acima de 5 anos. Os principais motivos relatados foram o medo de reações adversas, falta de confiança na vacina e acreditar na imunidade prévia devido a uma possível infecção anterior.
Além disso, o estudo também abordou o número de casos de covid-19 e a ocorrência de sintomas persistentes, conhecidos como covid longa. A pesquisa revelou que 55 milhões de pessoas já foram infectadas pelo vírus, com 23% relatando a persistência de sintomas por mais de 30 dias.
Diante desses dados, fica evidente a importância da continuidade da vacinação e das medidas de prevenção para controlar a disseminação da doença e proteger a saúde da população brasileira.