Exército iraniano descarta ato criminoso em acidente que matou presidente Ebrahim Raisi e outras sete pessoas em helicóptero.

O Exército iraniano descartou a possibilidade de que o acidente de helicóptero que vitimou o presidente Ebrahim Raisi e outras sete pessoas tenha sido um ato criminoso. Essa informação foi divulgada pela imprensa estatal na sexta-feira.

No trágico acidente, ocorrido no noroeste do país em uma região montanhosa e em condições meteorológicas adversas, o presidente Raisi, o ministro das Relações Exteriores Hossein Amir Abdollahian e demais seis passageiros perderam a vida. Um relatório preliminar do Estado-Maior das Forças Armadas afirmou que não foram encontrados sinais de impacto de bala ou outro elemento nos destroços do helicóptero.

De acordo com as autoridades, o helicóptero incendiou-se após colidir com uma área elevada. Além disso, durante a comunicação entre a tripulação e a torre de controle, nada suspeito foi detectado. O documento ressalta que a aeronave seguia uma rota planejada com antecedência, em conformidade com o plano de voo previsto.

Após a queda, os destroços foram localizados por drones na madrugada seguinte, porém o acesso ao local foi dificultado pelo relevo da região, nevoeiro e baixas temperaturas. O Exército considerou que é necessário mais tempo para investigar as causas do acidente.

A morte do presidente iraniano e das demais vítimas gerou comoção e levantou questionamentos sobre a segurança nas operações aéreas do país. As autoridades afirmaram que estão empenhadas na apuração do ocorrido e na prestação de informações transparentes à população. A investigação sobre as circunstâncias que levaram à queda do helicóptero continua em andamento.

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