Os corpos foram levados para Gaza após as mortes dos reféns. Após exames de identificação forense, as famílias foram notificadas. Michel Nisenbaum, um morador de 59 anos de Sderot, perto de Gaza, foi visto pela última vez em 7 de outubro, quando seguia para uma base militar na fronteira para buscar sua neta. Ele nasceu em Niterói, Rio de Janeiro, e se mudou para Israel aos 12 anos.
O primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu expressou profunda dor pelas mortes e se solidarizou com as famílias enlutadas. O presidente francês Emmanuel Macron também lamentou a morte do refém franco-mexicano Orión Hernández Radoux e reiterou o compromisso da França com a libertação de todos os reféns.
Das 252 pessoas sequestradas em 7 de outubro, 124 permaneciam em cativeiro em Gaza. Atualmente, o número de reféns no território palestino é de 121, com 37 mortos, de acordo com o Exército israelense. A mãe de Orión Hernández Radoux, Marie-Pascale Radoux, havia feito um apelo ao Hamas para cuidar do filho, que era fisicamente frágil. Yablonka, que também faleceu no ataque, era fã de esportes e música, deixando para trás dois filhos. Sua irmã, Avivit, temia más notícias após a repatriação de vários corpos de reféns.
