General Laura Richardson alerta lideranças militares latino-americanas sobre ameaças autocráticas às democracias durante evento no Panamá.

A general Laura Richardson, chefe do Comando Sul dos Estados Unidos, fez uma advertência enfática nesta sexta-feira, no Panamá, durante uma reunião com comandos militares da América Latina. Ela ressaltou a importância da união para enfrentar as ameaças representadas pelos governos autocratas em oposição às democracias.

Richardson destacou que os inimigos da democracia são persistentes e buscam incessantemente substituir o regime democrático por autocracias. No entanto, ela afirmou que o time da democracia é mais forte e capaz de resistir a essas investidas autoritárias. A general não citou nenhum país específico durante suas colocações, mas ressaltou a importância da cooperação entre os países da região para fortalecer a defesa da democracia.

As declarações foram feitas durante o encerramento de uma competição militar que contou com a participação de forças especiais de aproximadamente 20 países americanos, incluindo Estados Unidos, México, Colômbia, Peru, Guatemala, Honduras e El Salvador. A general Richardson enfatizou a importância do trabalho em conjunto e da preparação para eventuais crises que possam surgir.

Ao final do evento, que contou com a presença do presidente do Panamá, Laurentino Cortizo, a general americana se esquivou de responder a perguntas sobre possíveis perigos representados pelas alianças da Nicarágua com a Rússia e a China. A militar preferiu focar nas ações conjuntas e no fortalecimento da defesa da democracia na região.

A competição militar e as declarações proferidas pela general Richardson reforçam a importância da cooperação entre os países da América Latina para enfrentar desafios comuns e proteger os valores democráticos que regem a região. A união e a preparação constante são fundamentais para garantir um hemisfério ocidental livre, seguro e próspero.

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