A decisão dos Estados Unidos de encerrar a flexibilização do embargo petrolífero à Venezuela, por questões relacionadas às eleições no país, fez com que empresas interessadas em operar na nação sul-americana precisem agora de licenças individuais. A Repsol foi uma das primeiras a obter essa autorização, o que gerou otimismo no setor.
O presidente da PDVSA, Pedro Tellechea, que também atua como ministro do Petróleo, afirmou que a produção de hidrocarbonetos da Venezuela poderá ultrapassar a marca de um milhão de barris este ano, impulsionada pela parceria com a Repsol. Atualmente, a produção do país está em cerca de 924 mil barris diários.
Tellechea comemorou a obtenção da licença pela Repsol e destacou que a empresa seguirá operando na Venezuela. Além da Repsol, outras empresas como a Chevron também conseguiram licenças para atuar no país.
A oferta de petróleo venezuelano vem crescendo nos últimos anos e a expectativa é de aumento dessa produção. A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) estima que o país sul-americano esteja produzindo cerca de 800 mil barris diários.
Essa autorização para a Repsol se soma a outras permissões concedidas a empresas estrangeiras para operarem na Venezuela, como a francesa Maurel & Prom e as prestadoras de serviços Halliburton, Schlumberger Limited, Baker Hughes Holdings LLC e Weatherford International.
Com a licença em mãos, a Repsol poderá ampliar suas operações na Venezuela, impulsionando a produção de hidrocarbonetos no país e colaborando para o crescimento do setor de petróleo e gás na região.
