Os dados compilados pela CNM consideram as informações enviadas pelos municípios à Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional. É importante ressaltar que esses números são parciais e estão sendo atualizados conforme novos dados são contabilizados pelas autoridades locais.
Estima-se que cerca de 3,6 milhões de pessoas tenham sido afetadas pelas tempestades, com 163 mortes relatadas e 445 pessoas ainda desaparecidas. Dentre os 469 municípios afetados, 340 já tiveram o reconhecimento de situação de emergência a nível estadual e federal, enquanto 78 declararam estado de calamidade pública. Dos municípios que apresentaram dados sobre os danos, apenas 94 informaram os valores, resultando nos R$ 10,4 bilhões em prejuízos.
Setores chave da economia foram fortemente impactados. O setor habitacional registrou perdas de R$ 4,6 bilhões, com mais de 100 mil casas danificadas ou destruídas. Já no setor privado, os prejuízos foram de R$ 3,4 bilhões, enquanto no setor público atingiram R$ 2,4 bilhões. A agropecuária foi um dos setores mais afetados, com perdas de R$ 2,945 bilhões.
Em termos de infraestrutura, as obras públicas, como pontes, estradas e drenagem urbana, tiveram um prejuízo de R$ 1,7 bilhão. As instalações públicas, como escolas, hospitais e prefeituras, também foram impactadas, com perdas estimadas em R$ 428,6 milhões.
Diante deste cenário de destruição e prejuízos, as autoridades locais e regionais seguem mobilizadas para prestar assistência às comunidades afetadas e iniciar os trabalhos de reconstrução das áreas atingidas. A solidariedade e a união são fundamentais para a superação deste momento de crise.
