Essa reunião é vista como um sinal de distensão nas relações entre os Estados Unidos e a China, após as manobras militares realizadas por Pequim em torno de Taiwan. As ações chinesas foram interpretadas como uma demonstração de força diante da posse do presidente autônomo de Taiwan, que é apoiado pelos EUA.
Essa aproximação entre os responsáveis de Defesa dos dois países é um passo importante, uma vez que as conversas sobre defesa estavam suspensas há quase 18 meses. A visita do secretário de Estado americano Antony Blinken a Pequim e Xangai no mês passado também sinalizou um esforço mútuo para reduzir os atritos.
Além do encontro com autoridades chinesas, Lloyd Austin também planeja visitar o Camboja para se reunir com os ministros da Defesa do bloco do Sudeste Asiático, Asean. Posteriormente, ele viajará para a França, onde se juntará ao presidente Biden nas celebrações do 80º aniversário do desembarque da Normandia durante a Segunda Guerra Mundial.
É importante ressaltar que a viagem de Austin foi agendada mesmo diante de uma intervenção médica programada. O secretário de Defesa passará por um procedimento relacionado a um problema de bexiga previamente reportado, que não deve exigir cirurgia.
Esses acontecimentos recentes refletem a complexidade das relações entre os Estados Unidos e a China, e como as questões de defesa podem ser um ponto crucial para a manutenção da estabilidade geopolítica global. A reunião entre Lloyd Austin e Dong Jun será acompanhada de perto por observadores internacionais em busca de sinais de progresso e cooperação entre as duas potências.
