Terceira vítima brasileira do conflito em Gaza é encontrada morta pelo Exército de Israel aos 59 anos.

A morte do brasileiro Michel Nisembaum, de 59 anos, encontrada pelo Exército de Israel na Faixa de Gaza, marcou mais uma vítima brasileira em meio ao conflito que assola o Oriente Médio. Desde o início do embate, em 7 de outubro de 2023, o governo brasileiro tem se empenhado em propor medidas no cenário internacional visando à suspensão das hostilidades.

Uma das primeiras ações foi a sugestão de uma resolução, negociada pela diplomacia brasileira, apresentada no Conselho de Segurança da ONU. A proposta pedia pausas humanitárias entre os ataques de Israel e do Hamas, porém acabou sendo vetada pelos Estados Unidos.

O chanceler brasileiro, Mauro Vieira, expressou a preocupação humanitária do país nesse momento de crise. Ele destacou os esforços realizados para cessar as hostilidades e fornecer assistência às populações locais e aos brasileiros afetados.

Além disso, o Brasil celebrou a troca de reféns por prisioneiros palestinos realizada entre Israel e Hamas, defendendo que essa trégua fosse permanente. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva enfatizou a importância desse acordo como um caminho para uma solução duradoura para o conflito e para a retomada do processo de paz entre Israel e Palestina.

O governo brasileiro também se pronunciou a favor da soltura imediata e sem condicionantes dos reféns mantidos pelo Hamas em Gaza. Em conjunto com outros países, o Brasil apelou para a libertação dos reféns como um passo crucial para um cessar-fogo prolongado na região.

A diplomacia brasileira tem se empenhado em promover o tema do cessar-fogo imediato em diversos fóruns internacionais, com o intuito de mobilizar a comunidade internacional. O ministro Mauro Vieira viajou ao Oriente Médio para discutir a situação da guerra e buscar perspectivas para um cessar-fogo e retomada das negociações pela paz duradoura na região.

O presidente Lula classificou os eventos em Gaza como “genocídio” e o governo brasileiro apoiou os esforços da África do Sul para acionar Israel na Corte Internacional de Justiça por esse crime. A postura do Brasil tem sido de busca por soluções pacíficas e de defesa das vítimas inocentes afetadas pelo conflito no Oriente Médio.

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