Padilha enfatizou que o presidente Lula colocou o combate à fome como prioridade absoluta de seu governo, refletindo em políticas concretas como aumentos no salário mínimo, no Bolsa Família e nos recursos para alimentação escolar, que há seis anos não eram reajustados. Além disso, foi destacada a criação do programa federal das cozinhas solidárias, políticas que foram aprovadas no Congresso Nacional.
Durante o evento “Diálogos sobre Estratégias de Combate à Fome no Brasil”, realizado no Rio de Janeiro, o ministro informou que em junho haverá uma reunião entre os grupos de trabalho do Conselhão de combate à fome e da reforma tributária na Câmara dos Deputados. O objetivo será discutir como a regulamentação da reforma tributária pode contribuir ainda mais para combater a insegurança alimentar no país.
Segundo Valéria Burity, secretária extraordinária de Combate à Pobreza e à Fome do Ministério do Desenvolvimento Social, dos 8,7 milhões de pessoas em situação de fome, 7 milhões vivem em áreas urbanas. A meta estabelecida é sair do Mapa da Fome até 2030, com foco nas regiões Norte e Nordeste, onde a fome é mais prevalente.
O Conselhão, responsável por assessorar o presidente da República na formulação de políticas e diretrizes para o desenvolvimento econômico social sustentável, desempenhou um papel fundamental na implementação e acompanhamento das políticas públicas voltadas para a redução da insegurança alimentar e nutricional no Brasil. A expectativa é que, com iniciativas como essas, o país possa superar a fome e garantir uma alimentação adequada para todos os brasileiros.
