Além de Rafah, também foram alvos de ataques a região central, norte e sul da Faixa de Gaza, com registros de ataques aéreos e disparos de artilharia. A CIJ ordenou a Israel que interrompesse as operações em Rafah e qualquer ação que resultasse na destruição do povo palestino na região, além de exigir a abertura da passagem de fronteira entre Egito e Gaza em Rafah.
Diante da situação, o ministro das Relações Exteriores da Espanha, José Manuel Albares, enfatizou que as medidas cautelares da CIJ são obrigatórias e que o sofrimento dos moradores de Gaza deve acabar. Em uma iniciativa polêmica, o primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, anunciou que seu governo reconhecerá a Palestina como Estado na próxima terça-feira, o que gerou críticas por parte de Israel, que convocou os embaixadores nos países envolvidos para consultas.
Enquanto isso, em Paris, esforços diplomáticos estão sendo realizados para obter um cessar-fogo na região. O conflito teve início em 7 de outubro e desde então tem causado muitas mortes, principalmente de civis, e sequestros por parte do Hamas. A situação humanitária em Gaza é alarmante, com risco de fome e hospitais que não estão operacionais.
Apesar das negociações estagnadas, representantes de diferentes países, como a Espanha, Noruega, Irlanda e EUA, estão buscando uma solução para o conflito e o restabelecimento da paz na região. No entanto, a desobediência das partes envolvidas às ordens da CIJ tem dificultado a resolução desse pesadelo que assola a população de Gaza.