Esses novos eleitores compartilham aspirações comuns, desejando um país onde o crime organizado não dite as regras, onde a punição aos criminosos seja uma realidade e onde a jornada de trabalho seja mais justa e menos exaustiva. São cerca de 14,9 milhões de jovens entre 18 e 24 anos que participarão deste importante momento democrático, em meio a um total de 99 milhões de eleitores registrados, conforme informações do Instituto Nacional Eleitoral (INE).
Nascidos após um período de mudanças políticas significativas no México, esses jovens têm em mente o passado do país e buscam contribuir para construir um futuro melhor. Karina Téllez, por exemplo, destaca a importância de um país com índices mais baixos de impunidade e de feminicídios, demonstrando sua preocupação com a situação atual.
No cenário político em que se encontram, esses jovens mostram desconfiança em relação aos candidatos presidenciais, evidenciando a necessidade de propostas consistentes e comprometidas com as demandas da população. Por outro lado, há aqueles que depositam suas esperanças em determinados candidatos, como é o caso de Ricardo Escobar, que acredita que a esquerda deve permanecer no poder.
Em meio a tantas expectativas e incertezas, esses jovens demonstram uma grande preocupação com questões como narcotráfico, meio ambiente e corrupção, refletindo uma geração engajada e consciente dos desafios que o país enfrenta. Com visões diversas e ideais que buscam uma sociedade mais justa e igualitária, esses novos eleitores prometem fazer a diferença nas próximas eleições no México.
