Segundo informações do administrador provincial de Enga, Sandis Tsaka, cerca de 4 mil pessoas viviam nos três vilarejos afetados pelo desastre. A região atingida pelo deslizamento é densamente povoada e muito movimentada, o que contribui para o alto potencial de vítimas fatais.
O primeiro-ministro James Marape descreveu o desastre como possivelmente o maior deslizamento de terra do país, causado pelas chuvas prolongadas e extraordinárias que afetaram a região nos últimos dias. Os moradores foram surpreendidos pelo deslizamento por volta das 3 da manhã, quando grande pedaços de rochas rolaram morro abaixo, soterrando inúmeras casas.
As operações de resgate foram prejudicadas pelos escombros que cobrem uma área equivalente a três ou quatro campos de futebol, dificultando o acesso a possíveis vítimas. Com a previsão de chuvas intensas nos próximos dias, os esforços de resgate permanecem comprometidos.
Organizações internacionais e as forças locais de defesa estavam chegando à região para ajudar nas operações de socorro. A situação se torna mais crítica com o passar do tempo, já que as horas de luz do dia estão diminuindo no Hemisfério Sul.
A comunidade internacional, incluindo os Estados Unidos e a Austrália, se coloca à disposição para auxiliar no tratamento das vítimas e na recuperação da região afetada. A área atingida pelo deslizamento é conhecida por ser propensa a desastres naturais devido às condições geológicas e climáticas da região.