Deslizamento de terra em Papua-Nova Guiné soterra vilarejos e mata pelo menos três pessoas, mas autoridades temem um número maior de vítimas.

Um grande deslizamento de terra soterrou vilarejos na área rural de Papua-Nova Guiné, resultando na morte de pelo menos três pessoas, um número que autoridades locais afirmam que provavelmente será muito mais alto, podendo chegar a centenas de vítimas. Os esforços de busca e resgate estavam sendo dificultados devido aos escombros instáveis que resultaram do deslizamento.

Segundo informações do administrador provincial de Enga, Sandis Tsaka, cerca de 4 mil pessoas viviam nos três vilarejos afetados pelo desastre. A região atingida pelo deslizamento é densamente povoada e muito movimentada, o que contribui para o alto potencial de vítimas fatais.

O primeiro-ministro James Marape descreveu o desastre como possivelmente o maior deslizamento de terra do país, causado pelas chuvas prolongadas e extraordinárias que afetaram a região nos últimos dias. Os moradores foram surpreendidos pelo deslizamento por volta das 3 da manhã, quando grande pedaços de rochas rolaram morro abaixo, soterrando inúmeras casas.

As operações de resgate foram prejudicadas pelos escombros que cobrem uma área equivalente a três ou quatro campos de futebol, dificultando o acesso a possíveis vítimas. Com a previsão de chuvas intensas nos próximos dias, os esforços de resgate permanecem comprometidos.

Organizações internacionais e as forças locais de defesa estavam chegando à região para ajudar nas operações de socorro. A situação se torna mais crítica com o passar do tempo, já que as horas de luz do dia estão diminuindo no Hemisfério Sul.

A comunidade internacional, incluindo os Estados Unidos e a Austrália, se coloca à disposição para auxiliar no tratamento das vítimas e na recuperação da região afetada. A área atingida pelo deslizamento é conhecida por ser propensa a desastres naturais devido às condições geológicas e climáticas da região.

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