Joe Biden reitera recusa em enviar soldados americanos para Ucrânia e destaca liderança global de Washington em confronto com Trump.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, reiterou no sábado sua recusa em enviar soldados americanos para a Ucrânia, destacando a liderança global de Washington e respondendo implicitamente às acusações de fraqueza feitas por seu rival republicano Donald Trump.

Durante seu discurso na academia militar de West Point, Biden enfatizou que não há soldados americanos em guerra na Ucrânia e reafirmou seu compromisso em manter essa condição. No entanto, ele deixou claro que os Estados Unidos continuarão apoiando a Ucrânia e estarão ao lado do país.

Ao abordar a invasão russa à Ucrânia em fevereiro de 2022, Biden descreveu o presidente russo, Vladimir Putin, como um “tirano brutal” e destacou a resistência da Otan diante das tentativas de Putin de fraturar a aliança. O Congresso americano aprovou um acordo de ajuda militar para Kiev no valor de US$ 61 bilhões em abril, após disputas e dificuldades enfrentadas pelas forças ucranianas.

Além disso, Biden ressaltou o papel dos Estados Unidos no Oriente Médio e a importância da diplomacia para garantir a paz na região. Ele elogiou as forças armadas americanas e instou os cadetes a cumprirem seu juramento à Constituição dos Estados Unidos, destacando a importância da vigilância constante para preservar a democracia.

Em meio à campanha para reeleição em novembro, Biden alertou sobre os perigos da retórica de Donald Trump e instou os cadetes a serem os “guardiões da democracia americana”. Enquanto Trump promete medidas enérgicas, Biden ressalta a importância da paz e do respeito institucional.

Em suma, o discurso de Biden reforçou o compromisso dos Estados Unidos com seus aliados, a defesa da democracia e a busca pela paz global, destacando a liderança do país em meio a desafios complexos.

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