Durante o encontro, os representantes das sete maiores economias industrializadas do mundo afirmaram estar progredindo nas discussões sobre formas de antecipar os lucros extraordinários provenientes dos ativos soberanos russos bloqueados em favor da Ucrânia, respeitando o direito internacional e os sistemas jurídicos de seus países.
O principal objetivo dessas negociações é apresentar opções para oferecer assistência financeira adicional à Ucrânia antes da reunião de cúpula dos líderes do G7 em junho. O encontro aconteceu em meio à ofensiva russa na região de Kharkiv, no nordeste da Ucrânia.
Embora não tenham chegado a um acordo sobre um valor concreto ou sobre o mecanismo de ajuda financeira à Ucrânia com os juros dos ativos russos congelados, os ministros das Finanças continuam otimistas. O ministro ucraniano, Sergiy Marchenko, expressou confiança de que alguma decisão será tomada durante a cúpula dos líderes em junho.
Os Estados Unidos pressionam por um empréstimo de quase US$ 50 bilhões a Kiev, garantido pelos juros dos ativos russos congelados. No entanto, a ideia de um valor tão elevado enfrenta obstáculos técnicos e jurídicos a serem resolvidos. Os ministros reiteraram que os ativos russos permanecerão congelados até que a Rússia compense os danos causados à Ucrânia.
Além disso, os representantes do G7 afirmaram estar determinados a intensificar as sanções econômicas contra a Rússia, especialmente direcionando-se para as receitas do setor de energia. A situação envolvendo os ativos russos congelados e a assistência financeira à Ucrânia continuará sendo discutida nas próximas reuniões, diante do contexto de tensões geopolíticas atuais.
