As brigadas Ezedin al Qasam, braço armado do Hamas, reivindicaram a autoria do ataque através do Telegram, justificando que foi uma resposta aos supostos massacres sionistas contra civis. O Exército israelense confirmou o disparo de oito foguetes vindos de Rafah, no sul da Faixa de Gaza, dos quais alguns foram interceptados.
Além disso, houve bombardeios e disparos israelenses que atingiram o norte, centro e o extremo sul do território palestino, levando centenas de milhares de palestinos a fugir da região. Mesmo com a ordem da Corte Internacional de Justiça para interromper as ações naquele setor, Israel prosseguiu com as operações militares.
Neste contexto de conflito, a comunidade internacional vem pressionando por uma trégua e retomada das negociações. O governo israelense está buscando um acordo com o Hamas, que inclua a libertação dos árbitros sob o poder do grupo islâmico. Espera-se que as negociações, mediadas por Estados Unidos, Egito e Catar, sejam retomadas em breve.
A situação humanitária em Gaza é crítica, com milhares de pessoas sofrendo de fome, sede e falta de ajuda. A ONU alerta para um risco iminente de fome e hospitais fora de serviço devido ao cerco imposto por Israel. A pressão internacional para uma solução diplomática urgente e a retomada das negociações são fundamentais para evitar um agravamento ainda maior deste conflito que já causou milhares de mortes e refugiados.