Sem mencionar diretamente os Estados Unidos, Zhu Qingqiao denunciou o uso da internet por certos países como uma ferramenta para manter sua hegemonia e atender a seus interesses políticos, além de acusar os americanos de atividades de espionagem. Ele ressaltou a importância da parceria comercial entre a China e o Brasil, destacando o investimento chinês em setores estratégicos da economia brasileira, como petróleo e gás, energia elétrica, agricultura, infraestrutura, telecomunicações e tecnologia.
O embaixador enfatizou a intenção da China em fortalecer a cooperação com o Brasil em áreas como transição energética, economia digital, agricultura sustentável, biotecnologia, tecnologia da informação, inteligência artificial e aeroespacial. Ele também abordou as críticas direcionadas à China sobre o excesso de oferta de aço, explicando que se trata de um problema global resultante da fraca demanda por aço devido ao crescimento econômico fraco.
Além disso, Zhu Qingqiao falou sobre a preocupação da China com a propagação de notícias falsas e afirmou que a verdade irá prevalecer sobre as fake news. Ele ressaltou a importância da cooperação entre China e Brasil nesse sentido, visando garantir que a internet beneficie a humanidade. Sobre a atuação da China na mediação de conflitos internacionais, o embaixador destacou a posição objetiva e imparcial do país em questões como a crise na Ucrânia e o conflito palestino-israelense.
Por fim, Zhu Qingqiao abordou as alegações dos EUA sobre as empresas chinesas Huawei e TikTok representarem riscos à segurança e privacidade, rejeitando essas acusações como teorias da conspiração fabricadas. Ele defendeu a reputação da Huawei em segurança cibernética e criticou a postura dos Estados Unidos em relação às empresas estrangeiras. A entrevista do embaixador chinês reitera o compromisso da China em fortalecer os laços com o Brasil e buscar parcerias estratégicas para o desenvolvimento mútuo.