China intensifica manobras militares perto de Taiwan em resposta a discurso de presidente autônomo do país.

O presidente de Taiwan reiterou seu compromisso com o diálogo e a cooperação com a China neste domingo, após Pequim realizar manobras militares perto da ilha em resposta ao seu discurso de posse. Lai Ching-te assumiu o cargo na segunda-feira e desde então a China iniciou exercícios militares ao redor da ilha, que é considerada por Pequim como parte de seu território.

Caças, navios militares e embarcações da Guarda Costeira chinesa cercaram a ilha democrática de Taiwan até sexta-feira, simulando a captura do território autônomo. Analistas militares apontaram que a China intensificou sua pressão militar sobre Taiwan como resposta ao discurso do presidente Lai na cerimônia de posse.

Durante um evento do Partido Democrático Progressista (DPP) em Tainan, Lai destacou a importância da paz e estabilidade no Estreito de Taiwan para a segurança global. Ele ressaltou a necessidade de diálogo e cooperação com a China para alcançar um entendimento mútuo e avançar em direção a uma paz comum e prosperidade.

Lai enfatizou que qualquer país que perturbe o Estreito de Taiwan e a estabilidade regional não será aceito pela comunidade internacional. Antes de assumir a presidência, o líder de Taiwan expressou o desejo de retomar o diálogo com a China, interrompido desde 2016, quando a ex-presidente Tsai Ing-wen, do mesmo partido de Lai, chegou ao poder.

No domingo, o Ministério da Defesa de Taiwan informou que a China realizou manobras militares ao redor da ilha por 24 horas, com a presença de sete aviões chineses, 14 embarcações militares e quatro navios da Guarda Costeira chinesa. A tensão entre Pequim e Taipei permanece alta, com a China intensificando a pressão militar e política sobre Taiwan.

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