Segundo informações do Exército israelense, ao menos oito foguetes foram lançados a partir de Rafah, no sul da Faixa de Gaza, em direção a Tel Aviv. Alguns dos foguetes foram interceptados, mas o ataque gerou impacto e preocupação na população israelense.
Em meio aos bombardeios e disparos de artilharia israelenses, a situação humanitária em Gaza foi ainda mais agravada, com a Defesa Civil local encontrando seis corpos após um ataque aéreo em Rafah. A comunidade internacional intensificou os esforços para retomar as negociações de uma trégua, visando conter a violência e buscar a libertação dos reféns em poder do Hamas.
A Corte Internacional de Justiça (CIJ) emitiu uma ordem para que Israel interrompa as operações militares em Rafah, enquanto o Egito permitiu a passagem de caminhões de ajuda humanitária pela fronteira em Kerem Shalom. Além disso, o presidente americano Joe Biden se comprometeu com uma “diplomacia de emergência” para buscar um cessar-fogo e a libertação dos reféns.
A Espanha, Noruega e Irlanda anunciaram o reconhecimento do Estado da Palestina a partir de 28 de maio, em um gesto de apoio ao povo palestino. O ministro das Relações Exteriores espanhol destacou que esse reconhecimento é uma forma de fazer justiça e garantir segurança para Israel.
Enquanto os esforços diplomáticos se intensificam, a escalada do conflito entre Israel e Hamas continua a causar vítimas e agravar a crise humanitária na região, com a população civil sofrendo as consequências mais diretamente. A esperança por um acordo de paz e o fim das hostilidades permanece como um desafio urgente e essencial para garantir a estabilidade na região.