Conflito entre Hamas e Israel se intensifica com ataques de foguetes contra Tel Aviv em meio a esforços diplomáticos pela paz.

O conflito entre Israel e o movimento islamista Hamas atingiu um novo auge neste domingo (26), com a cidade de Tel Aviv sendo alvo de vários foguetes disparados pelo braço armado do Hamas, as brigadas Ezedin al Qasam. As sirenes de alerta soaram no centro de Israel, uma situação que não ocorria há meses, evidenciando a escalada da violência na região.

Segundo informações do Exército israelense, ao menos oito foguetes foram lançados a partir de Rafah, no sul da Faixa de Gaza, em direção a Tel Aviv. Alguns dos foguetes foram interceptados, mas o ataque gerou impacto e preocupação na população israelense.

Em meio aos bombardeios e disparos de artilharia israelenses, a situação humanitária em Gaza foi ainda mais agravada, com a Defesa Civil local encontrando seis corpos após um ataque aéreo em Rafah. A comunidade internacional intensificou os esforços para retomar as negociações de uma trégua, visando conter a violência e buscar a libertação dos reféns em poder do Hamas.

A Corte Internacional de Justiça (CIJ) emitiu uma ordem para que Israel interrompa as operações militares em Rafah, enquanto o Egito permitiu a passagem de caminhões de ajuda humanitária pela fronteira em Kerem Shalom. Além disso, o presidente americano Joe Biden se comprometeu com uma “diplomacia de emergência” para buscar um cessar-fogo e a libertação dos reféns.

A Espanha, Noruega e Irlanda anunciaram o reconhecimento do Estado da Palestina a partir de 28 de maio, em um gesto de apoio ao povo palestino. O ministro das Relações Exteriores espanhol destacou que esse reconhecimento é uma forma de fazer justiça e garantir segurança para Israel.

Enquanto os esforços diplomáticos se intensificam, a escalada do conflito entre Israel e Hamas continua a causar vítimas e agravar a crise humanitária na região, com a população civil sofrendo as consequências mais diretamente. A esperança por um acordo de paz e o fim das hostilidades permanece como um desafio urgente e essencial para garantir a estabilidade na região.

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