O ministro afirmou que o povo palestino tem direito a um Estado, da mesma forma que o povo de Israel também tem esse direito. A Espanha, que vinha trabalhando para obter o apoio de outras capitais europeias, se uniu à Irlanda e à Noruega – esta última, não pertencente à União Europeia – para reconhecer o Estado da Palestina a partir da próxima terça-feira, 28 de maio.
Mustafa destacou a importância desse reconhecimento para a paz e estabilidade na região, e fez um apelo para que mais países europeus sigam o exemplo de Espanha, Irlanda e Noruega. A questão do reconhecimento do Estado da Palestina tem dividido a União Europeia desde o início dos conflitos em Gaza.
O primeiro-ministro palestino viajará para Madri na quarta-feira para se encontrar com autoridades espanholas e explorar possíveis colaborações. Albares ressaltou que o objetivo é construir uma Autoridade Palestina forte e funcional, o que, segundo ele, também é do interesse de Israel para alcançar a paz.
Mustafa e Albares também enfatizaram a necessidade de um cessar-fogo imediato em Gaza e de reconstruir as instituições da Autoridade Palestina no território. A guerra na região começou em outubro, com ataques do Hamas a Israel, seguidos de um intenso conflito que resultou em milhares de mortes de civis dos dois lados.
Em um cenário de incertezas e tensões, o reconhecimento do Estado da Palestina por parte da Espanha representa um importante passo em direção à paz e estabilidade na região, além de fortalecer o papel da Autoridade Palestina como um agente chave na resolução dos conflitos em Gaza. A comunidade internacional deve continuar a apoiar iniciativas que promovam o diálogo e a cooperação entre israelenses e palestinos para garantir um futuro de paz e segurança duradouras para ambos os povos.