Essa condenação resultou na inelegibilidade de Bolsonaro e de seu vice na chapa, Walter Braga Netto, por oito anos, a partir do pleito de 2022. Vale ressaltar que essa não foi a primeira vez que Bolsonaro foi condenado à inelegibilidade por oito anos, sendo essa a segunda vez. No entanto, o prazo de oito anos continua valendo em função da primeira condenação e não será contado duas vezes, o que impede Bolsonaro de participar das eleições até 2030.
A decisão de Alexandre de Moraes reflete a posição do TSE em combater práticas de abuso de poder político e econômico, assim como o uso indevido dos meios de comunicação. O ex-presidente foi condenado por promover sua candidatura de forma irregular, utilizando eventos nas comemorações do Bicentenário da Independência para esse fim.
Com essa negativa do recurso pelo presidente do TSE, a inelegibilidade de Bolsonaro segue mantida, reafirmando a posição da Corte Eleitoral em promover a transparência e a lisura no processo eleitoral. Essa decisão reflete o compromisso das instituições em garantir a legitimidade do sistema eleitoral, protegendo a democracia e os princípios éticos que regem a disputa política no país.