O Instituto Global para Segurança Infantil Childlight, responsável pela pesquisa, também revelou que houve um número similar de casos de solicitação, que incluem sexting, perguntas sexuais e pedidos de atos sexuais por parte de adultos ou de outros jovens. Esses crimes vão desde a chantagem sexual, conhecida como “sextorção”, até mesmo o uso da Inteligência Artificial para manipular vídeos e fotos de maneira inadequada.
A situação é preocupante e não se restringe a uma região específica, sendo um problema global. De acordo com a pesquisa, os Estados Unidos são uma área de risco especial, com 1 em cada 9 homens admitindo ter cometido algum tipo de crime online contra menores.
Paul Stanfield, diretor executivo da Childlight, alerta que o material de abuso infantil é algo prevalente, com arquivos sendo relatados à polícia e organizações a cada segundo. Ele destaca que essa é uma epidemia de saúde global que foi ignorada por muito tempo e que exige uma ação coordenada em nível mundial para ser combatida.
Os predadores geralmente se passam por adolescentes nas redes sociais, antes de cambiar para aplicativos de mensagens, como o WhatsApp, para encorajar as vítimas a compartilharem imagens íntimas. A chantagem acontece rapidamente, com a principal motivação sendo obter dinheiro, ao invés de recompensas sexuais.
Diante desse cenário alarmante, é imprescindível que medidas sejam implementadas para proteger as crianças e adolescentes de tais abusos online, garantindo um ambiente seguro e saudável para o desenvolvimento de futuras gerações.