De acordo com a professora Tara Suwinyattichaiporn, especialista em sexo e relacionamentos da Universidade do Estado da Califórnia em Fullerton, nos Estados Unidos, a falta de sexo a longo prazo pode resultar na atrofia peniana e vaginal. Essa condição rara faz com que o pênis diminua cerca de 2 centímetros, afetando também a vagina.
Além dos aspectos físicos, a ausência de atividade sexual pode acarretar em uma piora da saúde mental. Estresse, ansiedade, depressão e raiva são sentimentos que podem ser intensificados em indivíduos que passam períodos prolongados sem sexo, conforme explica a especialista.
A biologia por trás das relações sexuais também revela que o ato libera substâncias como oxitocina, dopamina e serotonina, associadas ao bem-estar e à melhora do humor. Por exemplo, a falta de produção adequada de dopamina pode levar a inseguranças e queda na autoestima.
Estudos demonstram que homens que ejaculam pelo menos 21 vezes por mês têm um risco menor de desenvolver câncer de próstata em comparação com aqueles que ejaculam apenas de quatro a sete vezes mensalmente. Além disso, a atividade sexual regular é fundamental para manter a saúde dos tecidos vaginais, garantindo um fluxo sanguíneo adequado, lubrificação e elasticidade.
Diante desse cenário, a terapeuta sexual Sari Cooper ressalta que períodos de falta de atividade sexual são normais, porém é crucial investigar os motivos por trás dessa pausa. Reavivar elementos que desencadearam momentos eróticos no passado também é recomendado, a fim de recuperar o interesse e a intimidade no casal.
Em resumo, a prática de sexo regular, com uso de métodos de proteção adequados, é não apenas benéfica para a saúde física, mas também fundamental para o bem-estar mental e emocional dos indivíduos. Manter uma vida sexual ativa e saudável contribui para a qualidade de vida e o equilíbrio emocional de homens e mulheres.
