A ação policial, coordenada pela Força-Tarefa Cyber, resultou na apreensão de computadores, celulares e outros equipamentos eletrônicos utilizados para aplicar os golpes. O adolescente vivia em um imóvel de luxo alugado por R$ 30 mil mensais, despertando ainda mais a curiosidade das autoridades.
Os detalhes da operação foram divulgados nesta segunda-feira (27) pelos delegados responsáveis pela investigação. Segundo eles, o adolescente criou uma página na internet que imitava o site oficial do Governo do Rio Grande do Sul, direcionando os usuários para uma página falsa que simulava o site Vakinha. Neste portal falso, uma campanha de arrecadação de doações estava ativa, com um montante fictício de mais de R$ 2,7 milhões acumulado.
A fraude foi impulsionada nas redes sociais e todo o dinheiro doado foi direcionado para uma conta vinculada a uma empresa em que o adolescente era sócio proprietário. Após a identificação da fraude, as páginas foram retiradas do ar e as contas bancárias relacionadas ao suspeito foram bloqueadas.
A Polícia Civil descobriu também que o adolescente usava as redes sociais para ostentar um estilo de vida luxuoso. Com as evidências apreendidas, a investigação continuará em busca de novas provas para esclarecer o caso. Este episódio serve como um alerta sobre a importância de se verificar a veracidade de campanhas de arrecadação online e de evitar cair em golpes virtuais.