O rompimento das relações diplomáticas entre os dois países ocorreu depois que um comando de elite da polícia equatoriana invadiu a embaixada mexicana em Quito para prender o ex-vice-presidente Jorge Glas, acusado de corrupção. Glas solicitou asilo político e estava refugiado na embaixada, o que gerou um impasse entre as nações.
Atualmente, o México mantém sua embaixada fechada, obrigando os equatorianos que necessitam de vistos a viajar para Peru ou Colômbia para processar a documentação nos escritórios consulares mexicanos. Da mesma forma, a embaixada do Equador na Cidade do México está inativa, sendo necessário realizar os trâmites em Guatemala ou nos Estados Unidos.
O embate entre os governos está sendo travado na Corte Internacional de Justiça (CIJ), onde o México acusa o Equador de violar a Convenção de Viena de 1961, que garante a inviolabilidade das sedes diplomáticas. O governo mexicano exigiu que o Equador arque com os danos causados pelo ataque à embaixada e chegou a solicitar a suspensão do país sul-americano como membro das Nações Unidas.
Com a suspensão dos voos para Quito, a Aeroméxico busca se adequar às circunstâncias decorrentes da crise diplomática entre México e Equador, que impactaram significativamente na demanda por viagens entre os dois países. Esta medida reflete o clima de tensão que persiste entre as nações e os desdobramentos que ainda podem ocorrer nesse cenário delicado.