Os integrantes da 14ª Brigada de Infantaria Motorizada, que não tiveram seus nomes divulgados, propagaram a informação de que um dique havia se rompido e que o bairro Mathias Velho seria inundado pelas águas. No entanto, segundo o Exército, os militares falharam ao não checar a veracidade da informação antes de disseminá-la, caracterizando um erro grave de procedimento.
Diante dessa situação, o Comando Militar do Sul emitiu uma nota informando que medidas administrativas foram adotadas para investigar os fatos de maneira rigorosa. Os militares envolvidos foram afastados de suas atividades durante o processo de apuração. Além disso, o Exército expressou solidariedade aos moradores que foram erroneamente informados e pediu desculpas pelo ocorrido.
Em um contexto de desastres naturais no Rio Grande do Sul, com chuvas intensas causando inúmeras mortes e prejuízos materiais, as notícias falsas, conhecidas como fake news, tornaram-se um problema agravante. A disseminação desse tipo de informação gerou confusão e dificultou os trabalhos de resgate e assistência às vítimas.
Pesquisadores de universidades renomadas analisaram a propagação de fake news nas redes sociais, identificando anúncios desinformativos e teorias conspiratórias que buscavam deslegitimar as ações dos governos federal e estadual. Além disso, a Advocacia-Geral da União fechou acordos com plataformas de redes sociais para combater a disseminação de desinformação sobre as enchentes que assolaram o estado.
Diante desse cenário preocupante, especialistas alertam para a importância de verificar a veracidade das informações e para o potencial nocivo das redes sociais na disseminação de fake news em contextos de crise. A luta contra a desinformação torna-se fundamental para garantir a segurança e a integridade da população em momentos de calamidade.