Após bombardeio em zona humanitária de Gaza, líderes globais pressionam Israel a cumprir decisão da CIJ

Após um bombardeio israelense na zona humanitária de Rafah, no sul da Faixa de Gaza, que resultou na morte de pelo menos 45 pessoas, a pressão da comunidade internacional sobre Israel para cumprir a decisão da Corte Internacional de Justiça (CIJ) aumentou significativamente. Líderes de diversos países condenaram veementemente o ataque, que vitimou civis palestinos, e pediram o fim imediato da ofensiva na região.

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, classificou o incidente como um “erro trágico”, porém críticas severas vieram inclusive de governos aliados de Israel. A ministra das Relações Exteriores da Alemanha, Annalena Baerbock, declarou que nenhum refém israelense será libertado se mais pessoas tiverem que se abrigar em tendas. O ministro da Defesa da Itália, Guido Crosetto, afirmou que a situação é de desespero e que as ações de Israel são mais justificáveis.

Os Estados Unidos, que vinham alertando sobre os impactos de uma ofensiva em Rafah há semanas, também condenaram o ataque, chamando-o de “desolador” e ressaltando a importância de proteger os civis. Nesse contexto de críticas e condenações, o bombardeio a um campo de refugiados nos arredores de Rafah foi duramente repudiado pelas autoridades locais e pela comunidade internacional.

A comunidade internacional considerou o ataque como uma afronta à decisão da CIJ, que determinou a suspensão da ofensiva em Rafah. Líderes de diferentes países, como Turquia, Espanha, França, Noruega e Uniao Europeia, exigiram o respeito às leis internacionais e o cumprimento das ordens da CIJ por parte de Israel.

Após o trágico episódio, imagens registradas por dispositivos móveis mostraram o desespero e a tragédia que se abateram sobre Rafah. O Alto Comissário da ONU para os Direitos Humanos pediu que Israel interrompesse a ofensiva na região, de acordo com a ordem da CIJ. O cenário é de incertezas e de intensos apelos por um cessar-fogo imediato e pelo respeito aos direitos humanos e à vida das pessoas envolvidas no conflito.

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