A ação de vacinação se estenderá até o dia 14 de junho, com o objetivo de reduzir a quantidade de crianças não imunizadas e evitar a reintrodução do poliovírus no Brasil. Segundo a pasta, a vacinação é a única forma eficaz de prevenir a doença.
Este ano, a campanha ganha ainda mais relevância devido à transição do esquema vacinal, que passará das duas doses da vacina oral poliomielite (VOP) para apenas um reforço com a vacina inativada poliomielite (VIP), no formato injetável, a partir do segundo semestre. Essa mudança visa tornar a imunização mais eficaz contra a poliomielite.
O Brasil não registra casos de pólio desde 1989 e recebeu a certificação de área livre de circulação do poliovírus selvagem em 1994. Entretanto, em 2021, o país foi classificado pela Comissão Regional para a Certificação da Erradicação da Poliomielite como território de alto risco para reintrodução do poliovírus.
Para ampliar a divulgação e mobilização, o Ministério da Saúde recomenda a realização do Dia D da campanha contra a pólio no dia 8 de junho, com os estados e municípios tendo autonomia para definir outras datas conforme as peculiaridades locais.
A Organização Mundial da Saúde alerta que a poliomielite é uma doença que afeta principalmente crianças com menos de 5 anos, podendo levar à paralisia irreversível. A imunização é fundamental não apenas para evitar casos individuais, mas também para contribuir com a erradicação global da doença.
Diante do cenário de emergência sanitária internacional mantida pela OMS para a poliomielite, a campanha de vacinação se torna ainda mais crucial para proteger as crianças e evitar a disseminação do vírus. É fundamental que os responsáveis levem as crianças aos postos de saúde e garantam sua imunização contra a poliomielite.
