A causa do acidente foi atribuída à confiabilidade operacional do novo motor de oxigênio líquido e querosene. A mídia estatal divulgou o comunicado que detalha o ocorrido. Imagens transmitidas pela rede japonesa NHK mostraram o projétil em chamas, gravadas no nordeste da China, coincidindo com a tentativa de lançamento da Coreia do Norte.
Pyongyang notificou o Japão de seu plano de colocar outro satélite em órbita, após ter sucesso em novembro do ano passado, mas sofrendo dois fracassos entre 2021 e 2022. A Coreia do Norte, apesar de possuir armas nucleares, é proibida pela ONU de realizar testes com tecnologia balística.
O Estado-Maior Conjunto de Seul detectou a trajetória do suposto satélite de reconhecimento militar vindo do Norte, lançado da província de Pyongan do Norte em direção ao sul. No entanto, fragmentos do projétil foram localizados em águas norte-coreanas, levantando questionamentos sobre o real sucesso do lançamento.
A Coreia do Sul, junto com China e Japão, se reuniram em uma cúpula pedindo a desnuclearização da Coreia do Norte, enquanto o presidente sul-coreano alertou que outro lançamento de satélite prejudicaria a paz e estabilidade regional e global. Soldados sul-coreanos realizaram treinamentos de ataque aéreo como demonstração de força.
Especialistas afirmam que os satélites espiões poderiam aumentar as capacidades de coleta de informações da Coreia do Norte, especialmente em relação à Coreia do Sul, durante conflitos militares. A possibilidade de ajuda técnica da Rússia para os lançamentos de satélites norte-coreanos também foi mencionada, levando a especulações sobre possíveis acordos entre os países.
Em meio a tensões e expectativas, a Coreia do Norte continua seus esforços para colocar em órbita satélites espiões, desafiando as restrições internacionais e provocando preocupações na região. O acompanhamento acurado dos acontecimentos por parte das agências de inteligência sul-coreanas e norte-americanas reflete a sensibilidade do tema em um contexto geopolítico já instável.
