Pouco depois de detectar o que se suspeitava ser um satélite de reconhecimento militar norte-coreano, muitos fragmentos do projétil foram avistados nas águas coreanas por volta das 22h46 (1346 GMT). Os Estados Unidos e a Coreia do Sul estão cooperando para verificar se houve, de fato, um voo operacional.
Previo ao lançamento, o país vizinho comunicou que a Coreia do Norte havia disparado um “projétil não identificado”, logo após Pyongyang informar ao Japão que estava se preparando para lançar outro satélite espião.
A tensão na região foi acentuada após a primeira cúpula trilateral entre Coreia do Sul, China e Japão desde 2019. Durante este encontro, os líderes desses países pediram pela desnuclearização da Coreia do Norte e comprometeram-se a fortalecer a cooperação entre eles.
O presidente sul-coreano, Yoon Suk Yeol, e os primeiros-ministros Li Qiang, da China, e Fumio Kishida, do Japão, condenaram veementemente a ação norte-coreana, que viola as resoluções do Conselho de Segurança da ONU e coloca em risco a paz e estabilidade regional e global.
Em contrapartida, a Coreia do Norte reagiu, afirmando que a discussão sobre a desnuclearização da península coreana é uma grave provocação política que violaria sua posição constitucional como um Estado com armamento nuclear.
Diante desse cenário delicado e de alta tensão, os líderes regionais instaram por uma resposta internacional decisiva e exortaram pelo exercício de moderação para evitar complicações futuras na península coreana. A China, como principal parceira econômica da Coreia do Norte, desempenha um papel crucial nesse contexto.
Em meio a essas disputas e preocupações, a reafirmação dos compromissos com a desnuclearização da península coreana por parte dos três países e a busca por uma paz duradoura na região representam um desafio diante das ações provocativas e ameaçadoras da Coreia do Norte. A situação permanece sob intensa vigilância e análise por parte das autoridades envolvidas.