Governo brasileiro condena ataques israelenses a civis na Faixa de Gaza e exige cessar-fogo imediato em nota divulgada pelo Itamaraty.

O governo brasileiro emitiu uma condenação veemente aos ataques israelenses contra civis na Faixa de Gaza, demonstrando profunda consternação e perplexidade diante da situação. Em uma nota divulgada pelo Itamaraty nesta segunda-feira (27), o Brasil expressou sua repulsa às ações das forças armadas israelenses, considerando que tais ataques violam os direitos humanos e o direito humanitário internacional.

Segundo o comunicado, o governo brasileiro também lamentou a retomada de lançamentos de foguetes pelo grupo terrorista Hamas contra Israel. A nota destacou a recente ofensiva militar em Rafah, que resultou na morte de dezenas de civis em um campo de refugiados na região. O Brasil ressaltou que Israel desrespeitou medidas provisórias da Corte Internacional de Justiça, incluindo a interrupção imediata da ofensiva em Rafah.

O comunicado manifestou solidariedade ao povo palestino, em especial às famílias das vítimas, e pediu à comunidade internacional a adoção de medidas urgentes para alcançar um cessar-fogo imediato, a libertação de reféns e a prestação de assistência humanitária adequada à população de Gaza. O governo brasileiro enfatizou a importância da pressão diplomática para resolver o conflito e evitar mais tragédias como a ocorrida em Rafah.

No domingo, Israel realizou um ataque aéreo a um campo de refugiados nos arredores de Rafah, provocando um grande incêndio e resultando em mais vítimas civis. As autoridades locais informaram que as bombas israelenses tinham como alvo membros do Hamas, mas acabaram atingindo áreas populosas, causando uma tragédia ainda maior.

Diante desse cenário de violência e tragédia na região, o Brasil segue atento e comprometido com a defesa dos direitos humanos e a busca por soluções pacíficas para o conflito entre Israel e Palestina. A nota emitida pelo Itamaraty reflete a preocupação do governo brasileiro com a situação precária e lamentável em Gaza, exortando a comunidade internacional a agir de forma decisiva para evitar mais derramamento de sangue e sofrimento para a população civil.

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