De acordo com o jornal britânico DailyMail, o café começa a fazer efeito em apenas 10 minutos após ser consumido. A cafeína, principal componente do café, é rapidamente absorvida pela corrente sanguínea, proporcionando um aumento de energia e alerta.
No entanto, esse “impulso” de energia não vem da cafeína fornecendo energia ao corpo, mas sim bloqueando a ação da adenosina, um neurotransmissor que causa sensação de cansaço. A cafeína age como uma chave que bloqueia os receptores de adenosina no corpo, mantendo a pessoa mais acordada.
Após cerca de 20 minutos, a cafeína também aumenta a pressão arterial, devido à contração dos vasos sanguíneos, o que pode durar até quatro horas. Esse efeito temporário na pressão arterial é uma das razões pelas quais as autoridades de saúde recomendam não consumir mais do que quatro xícaras de café por dia.
Depois de 45 minutos, os efeitos da cafeína atingem o pico, proporcionando mais energia e melhora na concentração. Já após uma hora de consumo, a cafeína atua como um diurético, aumentando a produção de urina e estimulando as contrações do cólon, levando muitas pessoas a sentir vontade de evacuar.
Após 90 minutos, os efeitos estimuladores da cafeína começam a diminuir, fazendo com que a pessoa sinta fadiga e falta de concentração. Apesar de a cafeína permanecer no organismo por até 12 horas, a adenosina começa a interagir novamente com os receptores, causando cansaço.
Portanto, o consumo de café pode proporcionar benefícios imediatos, como aumento de energia e alerta, mas é importante consumir com moderação para evitar efeitos colaterais indesejados. O café, além de uma bebida saborosa, é também uma substância química que pode afetar o funcionamento do organismo.