Segundo informações apuradas pela polícia local, o hospital estava em situação irregular, com sua licença expirada em março. Além disso, o proprietário do estabelecimento havia instalado mais do que o dobro do número de camas autorizado, o que tornou a situação ainda mais precária.
O comissário Surendra Chaudhary relatou à AFP que o hospital não possuía um sistema apropriado de evacuação em caso de incêndio, tornando a tragédia ainda mais devastadora. Esse incidente trágico trouxe à tona a questão da segurança e da regularização de estabelecimentos médicos na Índia.
Os incêndios são recorrentes no país devido à falta de estruturas adequadas, à superlotação e ao não cumprimento das normas de segurança. Vinod Sharma, que perdeu seu bebê no incêndio, expressou sua revolta, culpando os diretores do hospital pela tragédia.
Além desse episódio lamentável em Nova Délhi, outro incêndio ocorreu no estado de Gujarat, resultando na morte de 28 pessoas. As autoridades responsáveis identificaram sete pessoas por homicídio culposo, destacando a importância de seguir as normas de segurança em locais públicos.
A investigação sobre ambos os incêndios continua em andamento, visando apurar as causas e responsabilidades dos envolvidos. Enquanto isso, os bebês resgatados do incêndio em Nova Délhi permanecem em recuperação, em outro hospital.
Esses eventos trágicos ressaltam a necessidade urgente de investimento em segurança e fiscalização, a fim de evitar novas tragédias e proteger a vida e a integridade dos cidadãos indianos.
