Testemunhas relataram que os tanques israelenses foram avistados próximos à mesquita al-Awda, um marco central em Rafah. O exército israelense, por sua vez, ainda não se pronunciou sobre a operação, afirmando que emitirá uma declaração posteriormente. Além disso, novos bombardeios foram realizados pelas Forças Armadas de Israel na cidade.
Os relatos de moradores são de terror, com relatos de bombardeios de todos os lados, tiros de artilharia e ataques aéreos. Uma mulher de 30 anos, residente do bairro de Tal al Sultan, lamentou a situação vivida pela população local e manifestou temor pela vida. O ataque aéreo realizado no domingo passado elevou a pressão sobre Israel em relação às ações de guerra na região.
A situação se agravou quando autoridades palestinas, juntamente com organizações humanitárias internacionais, denunciaram que o bombardeio atingiu uma área para onde os próprios militares israelenses haviam instruído os palestinos a se deslocarem. Por outro lado, Israel contesta essa versão e afirma que o ataque foi realizado fora da zona humanitária demarcada. Mesmo com justificativas de Israel sobre os alvos mirados e a utilização de bombas de precisão, líderes políticos, incluindo o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, lamentaram o ocorrido.
A comunidade internacional expressou indignação com o bombardeio do último domingo, com pedidos de investigação e apelos de precaução por parte de Israel para proteger os civis. O Conselho de Segurança da ONU convocou uma reunião de urgência e líderes de diversos países se manifestaram em relação ao cenário de conflito em Rafah, na Faixa de Gaza.