Segundo Muhammad al Mughair, da Defesa Civil palestina, o ataque atingiu tendas de deslocados no oeste de Rafah, causando mortes e deixando 64 pessoas feridas. O Hamas, que governa Gaza desde 2007, confirmou o número de mortos e feridos no ataque.
O Exército israelense se pronunciou negando os relatos e afirmando que não bombardeou a zona humanitária de Al Mawasi. Essa nova tragédia acontece após um bombardeio no campo de deslocados de Barkasat ter causado um incêndio e deixado 45 mortos.
Diante da situação, o Conselho de Segurança da ONU convocou uma reunião urgente para discutir a situação em Rafah. A pressão internacional também aumentou, com Irlanda, Espanha e Noruega reconhecendo oficialmente a Palestina como Estado.
Israel, por sua vez, tenta explicar as circunstâncias das mortes, afirmando que suas munições não poderiam ter iniciado um incêndio de tal proporção. O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu classificou o ataque como um “acidente trágico”, mas reafirmou a necessidade de destruir o Hamas.
Tanques israelenses foram posicionados em Rafah, provocando medo na população local. Abrigos humanitários foram danificados e a ajuda humanitária encontra dificuldades para chegar aos civis. A situação na cidade é tensa e preocupante.
A espera por uma solução para o conflito entre Israel e Palestina se estende, enquanto a violência continua a assolar a região. A comunidade internacional busca maneiras de intervir e estabelecer a paz nessa disputa histórica e sangrenta.