Segundo fontes de alto escalão do governo americano, a intenção é apoiar a expansão da livre empresa e do setor corporativo na ilha caribenha. A flexibilização das regras vai possibilitar que o setor privado independente em Cuba tenha mais facilidade para realizar transações internacionais e acessar serviços bancários dos EUA, incluindo plataformas de pagamento online.
Essa iniciativa vem de encontro ao discurso do presidente Joe Biden em maio de 2022, quando prometeu apoiar o crescimento do setor privado em Cuba. Desde então, pequenas e médias empresas privadas com até 100 funcionários foram reautorizadas na ilha após décadas de proibição em favor das empresas estatais.
A medida anunciada visa impulsionar a economia cubana, que enfrenta uma grave crise e é afetada pelo embargo comercial imposto pelos Estados Unidos há mais de seis décadas. Com a flexibilização das regras, espera-se que o setor privado possa suprir a demanda por alimentos e serviços básicos, reduzindo a dependência do governo comunista.
No entanto, é importante ressaltar que as medidas excluem funcionários cubanos, militares e pessoas ligadas ao governo, para garantir que tais benefícios não alcancem o governo cubano. Este anúncio ocorre após a retirada de Cuba da lista de países que não cooperam na luta contra o terrorismo, sinalizando uma possível reaproximação entre os dois países.
Em suma, as medidas anunciadas pelos Estados Unidos representam um passo significativo para fortalecer o setor privado em Cuba e estimular a economia local, trazendo esperança de mudanças positivas para a ilha caribenha.
